APIACEAE

Eryngium sanguisorba Cham. & Schltdl.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Eryngium sanguisorba (APIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

601.048,055 Km2

AOO:

164,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre na América do Sul Meridional, sendo encontrada no Brasil nos Estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Corrêa; Pirani, 2005; Fiaschi; Cota, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Eryngium sanguisorba</i> apresenta distribuição geográfica ampla do território brasileiro e é frequente em várias das regiões onde ocorre.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita em Linnaea 1: 339 (err. typ. 239). 1826.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Ocorre em diferentes formações campestres, ocorrendo desde as áreas de planalto até áreas litorâneas, com solos encharcados, secos ou pedregosos, (Mathias et al., 1972).
Habitats: 3.5 Subtropical/Tropical Dry, 3.6 Subtropical/Tropical Moist, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.6 Subtropical/Tropical Seasonally Wet/Flooded Lowland, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.5 Subtropical/Tropical Dry Lowland
Detalhes: Erva perene, presente em campos com solos de diferentes composições e variadas condições de umidade (Mathias et al., 1972).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
AMata Atlântica de altitude, sofre um intenso processo de destruição devido aocorte de madeira, cultivo de peixes e pela ocupação humana desordenada, apenas1-6% desta área original (1,2 milhões Km²) persistem até hoje em mosaicos defragmentos isolados (Costa; Lima, 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25 ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km² do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130 ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanus Kunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf, Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000 km² - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Citada como "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no P.E. de Vila Velha, Ponta Grossa - PR (CNCFlora, 2011).